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AGÁ O PIOLHO (Howie The Rookie) de Mark O'Rowe Tradução Francisco Parreira Com António Simão e Gustavo Sumpta Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves, Ana Paula Rocha, Isabel Nogueira e José Manuel Reis Luz Pedro Domingos Encenação António Simão Uma produção Artistas Unidos/António Simão |
Estreia Espaço A Capital/ Teatro Paulo Claro, 4 de Maio de 2000
A sua linguagem é "sacada" do meio da rua, do bas-fond e da imundície resultante de um meio social totalmente degradante onde a educação, as oportunidades e o discernimento viajam em última classe. Se existe alguma dignidade ou bondade nas personagens, esta atravessa meandros tão obscuros e tão enterrados na natureza humana que não se percebe através de que códigos surge à vista. Além de tudo, o que se suspeitaria poder brotar neste mundo, seria uma certa comicidade no aparentemente ridículo das situações, uma impressão de crueldade camuflada pelas justificações dos acontecimentos mundanos a que dão azo estas personagens e um eminente esclarecimento social, para quem está distante.
Esta peça de Mark O'Rowe reescreve brilhantemente uma tradição dramático-literária reconhecível na sua capacidade de inovar sem eliminar completamente marcas de realismo, propondo um discurso em que o fragmento organiza o todo, em que a lógica dos acontecimentos parece arbitrária, e no qual a vontade individual e social de criar sentidos tenta, mesmo assim organizar universos possíveis.
João Carneiro
Expresso
um verbo convulsivo de um novo Joyce (por muito que Mark O'Rowe afirme nunca ter lido a obra deste seu ilustre patrício).
Manuel João Gomes
Público
O principal atributo de "Agá" reside na novidade, na roupagem tão diferente e tão mais interessante que rodeia todas estas questões ( desde fazer-nos entrar no subconsciente dos protagonistas, dar-nos a saber os seus pensamentos, a forma como chegam a determinadas decisões, os princípios que antecedem as atitudes, a introduzir-nos num ambiente familiar desconexo, onde os acontecimentos preponderantes são testemunhados com uma passividade e uma indiferença que assustam, e em que as relações ou os laços não significam coisa nenhuma), e na incrível capacidade de apanhar as nuances que se espalham pela rua, pela margem, pelos restos.
Mónica Guerreiro
Blitz
O espectáculo de António Simão e Gustavo Sumpta é simplesmente excelente.um teatro acima do nível a que estamos habituados.
João Carneiro
Expresso
VEMO-NOS AO NASCER DO DIA de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
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DE NOITE, TODOS OS GATOS de 6 de Novembro a 14 de Dezembro |
3ª a Sáb. das 17h00 até ao final do espectáculo
Preços:
Normal | 10 Euros
Descontos | estudantes | – 30 | + 65 | Grupos >10 | Protocolos | Profissionais do espectáculo | Dia do espectador (3ª) - 6 Euros
No Teatro da Politécnica, Reservas | 961960281, 212473972, www.bol.pt, Fnac, Worten, CTT, El Corte Inglês, Pousadas da Juventude, Serveasy, Pagaqui. Para INFORMAÇÕES/RESERVAS: Ligue 1820 (24 horas).
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VIDAS ÍNTIMAS No Teatro Aveirense a 6 de Dezembro de 2019 Em Ponte de Lima, no teatro Diogo Bernardes a 14 de Dezembro de 2019 Na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garrett a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 11 de Janeiro de 2020 Em Santarém, no Teatro Municipal Sá da Bandeira a 18 de Janeiro de 2020 Em Braga, no Theatro Circo a 24 de Janeiro de 2020 Em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva a 6 de Fevereiro de 2020 Em Coimbra, no Convento S. Francisco a 8 de Fevereiro de 2020 Em Viana do Castelo, no Teatro Sá de Miranda a 15 de Fevereiro de 2020 Em Viseu, no Teatro Viriato a 21 e 22 de Fevereiro de 2020 No Teatro-Cine de Torres Vedras a 28 de Fevereiro de 2020 Em Torres Novas, no Teatro Virgínia a 29 de Fevereiro de 2020 No CCB – Centro Cultural de Belém de 4 a 9 de Março de 2020 |
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EMÍLIA Na Antena 2, Teatro Sem Fios, a 6 de Dezembro às 5h00 |
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NESTES ÚLTIMOS TEMPOS de Jorge Gonçalves Em Aveiro, no Teatro Aveirense de 6 de Dezembro de 2019 a 4 de Janeiro de 2020 Em Setúbal, no Teatro Muncipal Luísa Todi de 1 de Fevereiro a 1 de Março de 2020 |